Por Ana Carolina Castro Assis
As chamadas ‘fake news’ são um prato que acompanha a mesa de milhões de pessoas, principalmente os políticos. Porém, pode-se afirmar que este prato é calórico e pesa muito na balança. Os políticos adotam esse termo, a fim de circularem informações que desgostam do candidato de partido contrário. Eles preferem enganar a população a colocar em prática os seus atributos de candidatura.
A jornalista e pesquisadora Claire Wardle prefere não utilizar a expressão “fake news”, pois envolve grande complexidade e é incapaz de solucionar problemas. Segundo ela, o termo também é considerado uma “arma” para os jornalistas, uma vez que eles precisam ter veracidade nas informações e notícias.
Wardle opta substituir “fake news” pela palavra “desinformation”, que faz referência ao compartilhamento de notícias falsas ou quase falsas de modo proposital, com o objetivo de prejudicar determinada imagem. A jornalista também afirma que existem pessoas que fazem a distribuição de notícias não verídicas sem intenção, ou seja, quando o indivíduo é enganado. Ela denomina esse processo de “misinformation”.
No mundo atual, milhares de notícias são compartilhadas por segundo. Portanto, é relevante saber sua origem para evitar prejuízos. O papel do jornalista, dentro desse ambiente, é primordial. O profissional necessita averiguar a veracidade dos fatos que serão transmitidos.
0 Comentários