Da Redação
Teodoro era muito conhecido na região como descobridor de talentos de jogadores de futebol. Nesta condição, ele era o responsável por um alojamento que treinava atletas na cidade de Guaimbê. O réu era um dos alojados no espaço.
Segundo os autos, na madrugada do dia 8 de junho de 2020 Silva matou Teodoro com pelo menos 14 golpes de barra de ferro desferidos na cabeça enquanto ele dormia. Segundo o réu alegou à época, a vítima teria passado a mão em sua perna e falado mal de sua mãe. Após o crime, Silva obrigou duas pessoas a limpar o local e ajudar a colocar o corpo da vítima em um carro. O cadáver foi deixado em uma estrada vicinal que liga Guaimbê a Júlio Mesquita. Após a localização do corpo, os jovens que foram forçados a auxiliar na ocultação contaram o que havia acontecido, possibilitando a prisão do réu.
Os jurados reconheceram a prática do homicídio qualificado pelo motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Reconheceram ainda a prática do delito de ocultação de cadáver.
O Plenário foi presidido pelo juiz de Direito João Paulo Rodrigues da Cruz, tendo atuado pelo Ministério Público o promotor de Justiça da Comarca de Getulina, Rodrigo Nunes Laureano.


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