O ajudante Sidnei Alves, de 45 anos, foi condenado a uma pena de cinco anos e dois meses de prisão, por tentar matar o auxiliar geral Derli Jesus de Oliveira. O crime ocorreu em outubro de 2018, no bairro Jussara, em Araçatuba. A vítima quase teve uma das mãos decepadas.
O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (1º), no Fórum Estadual de Araçatuba. Durante os trabalhos o promotor de Justiça Adelmo Pinho pediu a desclassificação do crime para uma segunda vítima e foi atendido pelos jurados.
O tribunal foi presidido pelo juiz Henrique Castilho, que determinou o regime semiaberto para início do cumprimento da pena. O réu aguardava o julgamento preso e não terá direito de recorrer em liberdade. O promotor não deve recorrer da decisão
ENTENDA O CASO
Consta nos autos que o crime foi registrado na rua João Batista Marques da Silva, no bairro Jussara. Na ocasião a Polícia Militar foi acionada porque a companheira do réu, uma dona de casa que na época tinha 36 anos, havia se desentendido e discutido com uma outra dona de casa, de 25 anos, mulher do auxiliar geral que teve a mão ferida.
Alves então teria entrado em defesa de sua mulher e iniciado agressão contra a outra dona de casa. Ao perceber a briga, o auxiliar geral Oliveira e um outro homem teriam tentado conter o réu. Este então, teria recuado e ido até a casa dele, de onde voltou armado com dois facões.
Com as armas em punho ele voltou a agredir a dona de casa de 25 anos. Oliveira então entrou na frente para defender sua esposa e foi ferido. Para evitar que os golpes atingissem sua cabeça, ele colocou os braços na frente, onde teve uma das mãos quase decepada.
Antes de ser preso em flagrante por tentativa de homicídio, o réu que já registrava passagem na polícia ainda teria ameaçado as vítimas de atear fogo na casa em que eles moravam.
O Ministério Público havia denunciado Alves por dupla tentativa de homicídio, mas em plenário pediu a desclassificação do crime cometido contra a mulher que teve apenas um ferimento na mão.
A defesa do réu foi feita pelo advogado Benedito Matias Dantas, que também pediu a desclassificação com relação ao crime cometido contra a mulher e a absolvição com relação ao homem que teve a mão decepada, mas nesse caso, não foi atendido.
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