Por Dr. Adelmo Pinho
Jorge Mario Bergoglio, conhecido como “Francisco”, foi eleito Papa no conclave de 13 de março de 2013. Nasceu em Buenos Aires, Argentina, sendo de ascendência italiana. Papa “Francisco”, nome que lhe foi atribuído, além de um grande líder pode ser considerado um visionário. Com muita coragem, simplicidade, discrição e maestria, ele lidera a Igreja Católica mundial, que possui mais de um bilhão de fiéis.
O Papa Francisco brindou o mundo com ideias novas, abrindo efetivamente as portas da igreja para o acolhimento dos pobres e humildes, como o fez Jesus Cristo, segundo a Bíblia.
Esse líder religioso pôs em prática o ecumenismo, dialogando com líderes de outras religiões para o bem da humanidade.
Ele manifestou sua dor e proximidade com as vítimas da pedofilia na Igreja na França, dizendo de forma pública e humilde: “É momento da vergonha, minha e nossa”. Por isso, tomou firmes medidas na Igreja, investigando e afastando religiosos pedófilos.
A luta contra a corrupção na igreja é outro desafio do pontífice. Por esse motivo, ele também afastou e demitiu muitos religiosos, dentre eles se destaca o Cardeal Angelo Becciu, que tinha a expoente função de suplente na Secretaria de Estado da Santa Sé, acusado pelos crimes de peculato, abuso de poder e suborno.
Outra bandeira do Papa Francisco é o enfrentamento das causas do aquecimento global.
Ele também nos leva à reflexão quando profere frases, como: “É melhor ser ateu que católico hipócrita” (frase proferida durante uma homilia – discurso após leitura do Evangelho - numa missa em 23/02/2017), ou: “Deus não pertence a nenhum povo”.
Enfim, seja sob a ótica de um ateu ou de um religioso, esse Papa entrará para a história, deixando um legado de amor e de solidariedade ao próximo, principalmente os menos favorecidos.
Chama a atenção que a postura justa e ética desse pontífice transcende a fé e registra a marca do bem em seu papado.
Adelmo Pinho é promotor de justiça em Araçatuba
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